Garrincha. Restos mortais desaparecem do cemitério

Os restos mortais do jogador brasileiro desapareceram do  cemitério de Raiz da Serra

Manuel Francisco dos Santos, que ficou conhecido no mundo do futebol por Mané Garrincha, morreu em 1983, aos 49 anos, com problemas de saúde relacionados com o álcool. A estrela do Botafogo e da seleção brasileira foi, nesse ano, enterrado num túmulo familiar no cemitério de Raiz da Serra, em Magé, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Esta terça-feira, de acordo com o jornal brasileiro Extra, Rosângela Cunha Santos, filha do ex-jogador, foi ao cemitério realizar a exumação tendo, assim, descoberto que os restos mortais do pai tinham desaparecido

 “No que depender de mim, eu autorizo a exumação. Quero saber onde está o corpo do meu pai. E se puder colocar numa sepultura melhor. Falei com Maria Cecília [outra filha do ex-jogador] e ela também já autorizou tudo. Queremos resolver isso”, afirmou. “Pelo que pesquisamos não há certeza de que ele está enterrado. Temos a informação de que o corpo foi exumado e levado para uma gaveta não identificada no cemitério, mas não há documento que comprove isso”, disse, por sua vez, Priscila Libério, atual administradora do cemitério ao jornal O Globo.

Garrincha foi bicampeão mundial nos anos de 1958 e 1962, tendo sido considerado a ‘salvação’ da seleção brasileira depois de Pelé ser precocemente afastado da prova (no segundo jogo) do Campeonato do Mundo de 62, devido a uma lesão.