O primeiro-ministro já respondeu às 25 perguntas do CDS sobre a atuação das autoridades no incêndio de Pedrogão Grande, no qual morreram 64 pessoas.
António Costa admite falhas no SIRESP, mas considera-as pouco significativas, tendo usado o termo: “de menor relevância”.
Numa das respostas ao CDS, Costa garante que a a GNR não recebeu qualquer ordem de encerramento da Estrada Nacional 236-1, tendo esta sido cortada apenas após a descoberta das primeiras vítimas mortais.
“Segundo a GNR, a estrada N236-1 esteve sempre aberta ao trânsito, até haver notícia dos trágicos e imprevisíveis acontecimentos ocorridos na mesma. Só após este momento foi encerrado o acesso à N236-1", consta no documento.
É ainda referido que, segundo informações da GNR, "a decisão de cortar a estrada N236-1 foi tomada apenas após a localização das vítimas mortais, por volta das 22:15 de 17 de junho".
Sobre as falhas do SIRESP, o Governo, embora as admita, relativiza o impacto que estas tiveram no dia da tragédia. Foram ““falhas de menor relevância, considerando a área e o horário em que ocorreram”, lê-se na resposta a Assunção Cristas. Por outro lado, António Costa reconheceu que os primeiros problemas de comunicação começaram às 19h30, ao contrário do que tinha sido avançado inicialmente.
É também na resposta ao democratas-cristãos que o primeiro-ministro decidide reafirmar a sua confiança política na ministra da Administração Intern, Constança Urbano de Sousa,
“Cumpre-me informar que o senhor primeiro-ministro reafirma manter a confiança política na senhora ministra da Administração Interna”, lê-se ainda na nota assinada pelo gabinete de António Costa.