"A paralisação que se registou hoje na Volkswagen Autoeuropa teve uma adesão de 41% do total dos colaboradores", disse a administração da fábrica de Palmela em comunicado.
"Apesar do impacto negativo desta paralisação, a empresa continua empenhada em encontrar um compromisso com os trabalhadores que crie, mantenha e assegure o emprego", acrescenta.
O comunicado da unidade fabril defende que o compromisso "deverá também garantir as encomendas dos nossos clientes para o novo modelo, que requer a laboração contínua em 18 turnos por semana”.
Os três turnos diários durante seis dias por semana são contestados pelos sindicatos que convocaram a greve. A administração voltará à mesa de negociações com a nova comissão de trabalhadores, a eleger a 3 de Outubro.
"Para atingir este objetivo, é essencial dar continuidade ao processo de
diálogo com uma comissão de trabalhadores eleita, à semelhança das boas
práticas laborais da Volkswagen Autoeuropa e do grupo Volkswagen", pode-se ler no comunicado.
Entretanto afirmará que as “partes envolvidas neste processo", o que inclui a reunião do próximo dia 7 de setembro com o SITE Sul. Este sindicato, afecto à CGTP, disse que a Autoeuropa está "completamente parada", sem qualquer automóvel produzido em 24 horas.