O governo italiano espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça este ano 1,5%, ritmo que se manterá em 2018 e 2019 e acima da estimativa de 1,1% em abril.
Já o défice orçamental italiano representará, em 2018, 1,6% do PIB. O valor é uma revisão em alta face aos 1,2% estimados em abril e a previsão é que desça para 0,9% em 2019 e até ao equilíbrio técnico de 0,2% em 2020.
A dívida pública continuará a descer em 2017 para 131,6% do PIB e para 129,9% do PIB em 2018.
O ministro da Economia admitiu que "é possível dizer-se que se trata de uma previsão demasiado optimista", No enanto, assegurou Pier Carlo Padoan, os números são "totalmente justificados pelas políticas que vão ser aplicadas".
Na conferência de imprensa participou também o primeiro-ministro que defendeu que "o programa económico é positivo, com dados de crescimento mais altos e mais estáveis". Ainda assim assegurou que o executivo está consciente de que "o trabalho deve continuar, quer seja através do controlo da despesa pública ou através de reformas".
Paolo Gentiloni, defendeu ainda não ser “o momento de desperdiçar os compromissos dos últimos anos, mas devemos tomar nota de que o caminho deu frutos”.
O chefe do governo transalpino admitiu que estes dados se devem também às políticas do seu antecessor, Matteo Renzi, e que "permitiram uma discussão com a União Europeia que permitiu margens favoráveis" nas contas públicas.