Andaram os três na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa ao mesmo tempo. Foi lá que se conheceram no início dos anos 80. A amizade com António Costa ficou para a vida. Um meteu-se na política muito cedo e foi sempre indefetível de Costa nas lutas internas do Partido Socialista: Eduardo Arménio do Nascimento Cabrita, natural do Barreiro, atual ministro adjunto de António Costa, ex-deputado, ex-secretário de Estado de várias pastas sob a tutela de Costa, ex-presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Finanças. Vai agora ser o próximo ministro da Administração Interna, socorrendo Costa depois da demissão de Constança.
O outro, Pedro Siza Vieira, não quis – e até há pouco tempo nem queria – envolver-se na atividade política. Optou muito cedo pela advocacia, na variante finanças e negócios – é membro da firma Linklaters, uma multinacional da advocacia que tem escritório em Lisboa e à qual António Costa recorreu para avaliar a questão da cláusula da responsabilidade do SIRESP na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande. É também especialista em PPPs – Parcerias Público-Privadas – que é uma forma de gestão do Estado que tem a oposição de Bloco de Esquerda e PCP, os partidos que sustentam a existência do governo na Assembleia da República. Vai agora substituir Cabrita como ministro adjunto.
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