"Qual é o vosso programa para além de redistribuir rendimentos?" questionou o deputado afirmando que nada faz pelas empresas, pelo investimento e pelas reformas acusando o governo de não pensar no futuro. "Este orçamento põe as fichas todas no consumo interno", acusa o deputado social-democrata que afirma que o OE2018.
António Costa responde que não vai repetir todas as medidas que enumerou no discurso de apresentação, e afirmou que o governo está "a alargar a base do fundo de estabilidade da segurança social" deforma a garantir as reformas, inclusive a que "o senhor deputado vai receber".
"Nunca se foi buscar tanto à economia para alimentar o Estado", afirmou o deputado social-democrata, levando o primeiro-ministro a afirmar que "a maior carga fiscal tivemo-la em 2015", quando o executivo era PSD-CDS, "hoje não é tão baixa como queríamos mas é sempre inferior à de vossas excelências".
Amaro Leitão também acusou o governo de "euforia" e "propaganda", ao que António Costa responde: "Não tenho euforia simplesmente olho com satisfação para os números", acusando o deputado PSD de "frustração face aos resultados da economia".
Também Tancos, os incêndios e as cativações fizeram parte do discurso de Leitão Amaro que acusa os partidos de esquerda de serem um "ombro amigo" do governo, assuntos que Costa não referiu na sua resposta.
António Costa deixou uma crítica ao PSD de que antes criticavam a aposta no investimento público e, agora criticam o investimento privado. "O convite que eu deixo ao PSD é que deixem-se do discurso tenebrosos e foquem-se na realidade", afirmou o primeiro-ministro, "vocês tiveram más políticas e maus resultados, nós tivemos boas políticas e boas realidades".