António Costa anunciou na cerimónia de cumprimentos de Boas Festas do Governo ao Presidente da República que o défice terá um registo melhor do que o objetivo colocado em outubro, quando entregou o Orçamento do Estado para 2018: 1,4%.
"Este ano vamos ter um défice que hoje já se pode dizer, sem causar arrepios ao ministro das Finanças, que será inferior a 1,3%", disse António Costa no Palácio de Belém.
"Depois de uma crise tão profunda que tivemos, fomos capazes de virar a página e de construir um futuro de esperança e confiança para todos os portugueses. Este vai ser o ano de maior crescimento económico desde o princípio do século acrescentou o chefe do Executivo.
Sobre a dívida pública, considerou que “ainda é muito elevada, mas já abaixo das melhores expetativas” que havia em abril e salientou que “não superará os 126,2% do PIB e num contexto em que o emprego tem vindo a crescer com 240 mil postos de trabalho”.
Por seu lado, o Presidente da República afirmou que “o povo português interiorizou a necessidade de uma estabilidade financeira”. No entanto, assinalou Marcelo Rebelo de Sousa, “o povo português quer mais, sensatamente, também quer estabilidade social”, que se faz no “exercício dos direitos sociais”.