A guerra entre o governo e a EDP abriu uma nova etapa, com o primeiro-ministro a voltar a usar a palavra “hostil” para classificar a atuação da empresa liderada por António Mexia. “Só lamento a atitude hostil que a EDP tem mantido e que representa, aliás, uma alteração da política que tinha com o anterior governo”, afirmou António Costa em relação à decisão da empresa de não pagar a contribuição extraordinária sobre a energia (CESE) referente a 2017, num total de 69 milhões de euros.
A atitude mereceu do deputado do Bloco de Esquerda Jorge Costa um comentário irónico no Twitter: “Reconhecida pelo recuo do governo na contribuição das renováveis acordada com o Bloco, a EDP envia o seu raminho de rosas. Os donos do país são ricos e… mal-agradecidos”, numa alfinetada ao primeiro-ministro, que deu o dito por não dito no seu acordo com o BE e recuou no dia da votação do Orçamento do Estado quanto à criação da contribuição sobre os lucros excessivos das empresas de energia renovável.
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