O tema foi discutido em dezembro na generalidade e foi remetido para sede de comissão por um prazo que terminava a 19 de fevereiro. Hoje, a presidente da Comissão de Cultura, Edite Estrela, considerou-o "manifestamente insuficiente" e os deputados acordaram uma prorrogação.
Agora, os partidos vão decidir quem os vai representar no grupo de trabalho e as entidades que devem ser ouvidas na discussão. Vão, também, decidir prazos.
No debate parlamentar de 21 de dezembro, várias foram as promessas feitas. O PAN garantiu trabalhar até que as jaulas dos circos estivessem vazias, enquanto o PCP defendeu que essa fosse uma medida gradual, de forma a proteger os interesses dos trabalhadores.
Já o Bloco de Esquerda lembrou que ainda existem 1136 animais nos circos, oito anos depois da lei de 2009. Os Verdes, recuperaram um projeto apresentado no passado e disseram esperar que daqui a dois anos os animais não sejam usados no circo.
Para o PSD o assunto é uma "não questão". O partido defendeu a aplicação da legislação existente, ao invés da criação de uma nova. O CDS-PP partilhou dessa posição, defendendo que as perspetivas dos projetos em cima da mesa estavam já previstas na lei.