O braço-de-ferro entre o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e o diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Celso Manata, continua. Os guardas prisionais farão hoje uma vigília em frente à residência do primeiro-ministro António Costa para exigirem a demissão de Celso Manata.
Os guardas prisionais estão contra os novos horários de trabalho, em vigor desde 2 de janeiro deste ano, em seis estabelecimentos prisionais, mas principalmente no Estabelecimento Prisional de Lisboa.
Em declarações à Lusa, Jorge Alves, presidente do Sindicato, disse que os guardas prisionais irão entregar ao primeiro-ministro um baixo-assinado a exigir a demissão do diretor-geral, tendo recolhido mais de duas mil.
Recorde-se que na sexta-feira os guardas prisionais deram início a uma greve no EPL de pelo menos 34 dias às horas extraordinárias. Os guardas defendem a contratação de mais efetivos para não terem de fazer as referidas horas extraordinárias, nomeadamente entre as 16h e as 19h, período em que se realizam as visitas aos reclusos.