Carlos Abreu Amorim considera que “não são admissíveis divergências públicas” entre o presidente do partido e o líder parlamentar por causa da realização de um referendo sobre a eutanásia.
Fernando Negrão admitiu, em entrevista à Antena 1, a realização de uma consulta popular sobre a eutanásia. “Devemos refletir sobre a possibilidade de um referendo para dar a conhecer aos portugueses o conjunto das soluções que existem", disse o líder parlamentar do PSD.
Rui Rio foi confrontado com as declarações de Negrão e defendeu que a eutanásia “não é matéria” para referendo. O presidente do PSD foi um dos subscritores, em 2016, do manifesto sobre a despenalização da morte assistida.
“Independentemente da questão substancial, não são admissíveis divergências públicas acerca da realização de um referendo entre o líder parlamentar e o presidente do partido. Isso não existe e deveria ter sido evitado”, escreveu, na sua página do facebook, o deputado Carlos Abreu Amorim.