O presidente do PS, Carlos César, comentou o caso Manuel Pinho e defendeu que, se isso aconteceu, é uma situação "incompreensível e lamentável".
"O país tem razões, neste caso como em outros que se comprovem, para se envergonhar com determinadas condutas", afirmou, na SIC, o presidente do PS.
O ex-ministro da Economia de José Sócrates terá recebido meio milhão de euros do Grupo Espírito Santo quando estava no governo. Ana Gomes foi a primeira socialista a comentar este caso e defendeu que "o próximo congresso é a oportunidade para escalpelizar como [o PS] se prestou a ser instrumento de corruptos e criminosos".
Para Carlos César, que comentou o caso no seu programa de comentário com Pedro Santana Lopes, a actuação do ex-ministro da Economia de José Sócrates não deve "fazer parte do congresso do PS".
O também líder parlamentar do PS defendeu que "estamos a falar de duas ou três pessoas entre milhares" e "a esmagadora maioria dos políticos são sérios".
"Essas pessoas são a excepção. Algumas delas mancham a reputação e a confiança que os cidadãos devem ter nos políticos", afirmou.