A eurodeputada tinha dito que levava o tema da corrupção ao congresso e assim fez. Não se centrou no caso Sócrates, mas falou na captura do Estado por interesses privados, afirmando que “não vale a pena varrer para debaixo do tapete o que nos pode envergonhar”.
“A credibilidade do PS só se reforça” assumindo que há um problema, defendeu Ana Gomes, para quem. “O pântano é o conluio do centrão” e dos “interesses privados a controlarem sectores vitais da economia”. “Esse conluio afunda a confiança dos cidadãos na democracia”, afirmou.
Defendeu que as propostas de João Cravinho contra a corrupção fossem implantadas e citou António Guterres, num discurso a defender “a integridade”.
O PS devia ter iniciado este debate, disse. “É inaceitável que o PS seja arrastado para este debate por iniciativa de partidos que comungam das mesmas responsabilidades”.
Citou Pedro Nuno Santos e defendeu que o PS “precisa do Estado estratega”. E foi uma ardente defensora da geringonça: “O PS soube quebrar o tabu e governar apoiado na esquerda. Tem que continuar a governar com a esquerda para lá de 2019”.