O primeiiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que Portugal "está disposto a aumentar a sua contribuição para o Orçamento da União", apesar de defender que as taxas de cofinanciamento
No debate quinzenal, o Governo levou a discussão sobre o futuro da Europa e o reforço de fundos europeus para Portugal. A discussão começou com um apelo à convergência e ao consenso alargado em matérias como o investimento público, mas o PSD atacou-o para não ser firme na negociação de fundos europeus, deisgnadamente, na perda de sete por cento nos fundos de coesão. Fernando Negrão reconheceu que tem havido consenso entre PS e PSD sobre a negociações dos fundos europeus, "mas isso não implica que haja uma passagem de um cheque em branco".
O líder parlamentar do PSD desafiou ainda Costa para "deixar de ser amável" com a Comissão Europeia. Na réplica, Costa citou não só os países que perderam mais de 20 por cento em fundos de coesão- como a Polónia ou a Estónia- e avisou o PSD de que a proposta não está fechada, nem o exercutivo a considera suficiente.