Segundo as conclusões da auditoria feita pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) à Parvalorem – o veículo público que gere os ativos tóxicos do BPN, dois antigos responsáveis que faziam parte da direção do José Oliveira e Costa ganham mais dinheiro do que o Presidente da República, avança o Público.
Enquanto Marcelo Rebelo de Sousa recebe 8.375 euros, entre salário e despesas de representação, Armando Pinto, diretor de assuntos jurídicos do BPN e Carlos Venda, ambos membros da equipa de gestão de Oliveira e Castro, recebem na Parvalorem 12.600 euros mensais. Enquanto Pinto é diretor dos assuntos jurídicos, Venda mantém-se responsável de tecnologias de informação e logística, o mesmo cargo que tinha no BPN.
Para além destes dois casos, existem ainda 13 membros dos quadros que recebem entre 5.000 e 10.000 euros, ou seja mais do que António Costa – que aufere 4.900 euros.
A mesma investigação contém algumas decisões questionáveis, como por exemplo a anulação de dívidas a clientes, sem qualquer justificação ou documentação, no valor de 159 milhões de euros, noticiou o DN este sábado.