O chefe da delegação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em Albufeira, detido ontem por suspeitas de corrupção, conheceu hoje as medidas de coação, e ficará suspenso de funções, proibido de contactar estrangeiros e sujeito a apresentações diárias na GNR, informou hoje fonte policial.
A aplicação das medidas de coação foi conhecida esta sexta-feira, pelo Tribunal de Faro, no fim do primeiro interrogatório a que Joaquim Patrício foi sujeito.
Recorde-se que, de acordo com a Polícia Judiciária, o homem recebia "presumivelmente quantias monetárias de estrangeiros para a concessão de autorização de residência em Portugal".
A investigação teve por base uma participação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, “entidade que colaborou estreitamente com a Polícia Judiciária no decorrer de todas as diligências”, refere a PJ no comunicado enviado ontem às redações, sublinhado que a detenção foi feita através da diretoria do sul e em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.