Os sindicatos dos médicos não querem esperar mais e preferem negociar diretamente com o Primeiro-Ministro, porque o Ministro da Saúde não tem mostrado disponibilidade. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) escreveram esta sexta-feira uma carta a António Costa, enviada também ao Presidente da República, em que se queixam do "arrastar" das negociações com a tutela. Um atraso, defendem, que é da "responsabilidade do Governo".
Na missiva, os médicos exigem que as negociações sejam "retomadas", mas "na forma adequada e na presença de todos os necessários interlocutores". Isto porque, acusam, o Ministro da Saúde tem revelado "total indisponibilidade" para negociar os problemas da classe identificados pelos sindicatos. "Problema esses, por extensão, também da essência do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", avisam.