O ministro falava aos jornalistas à entrada para a reunião de "rentrée" do Eurogrupo, e referiu que "Portugal está na agenda, na base da missão pós-programa que as instituições realizaram há uns meses em Portugal", tendo ainda declarado que a principal conclusão é que "o desempenho da economia portuguesa nas suas diferentes facetas tem sido muito positivo".
Quando questionado pelos jornalistas sobre os alertas que têm sido deixados pela Comissão Europeia e Banco Central Europeu no que diz respeito ao aumento das despesas com o pessoal, como é o caso do descongelamento das carreiras dos professores, o presidente do Eurogrupo afirmou que “os desenvolvimentos orçamentais em Portugal têm cumprido todas as metas que são estabelecidas nos Orçamentos do Estado" e "esse é o tom mais importante neste momento de avaliação".
"Quando fazemos uma avaliação, temos sempre presente o que pode ser o futuro e temos que ter presente que é necessário estarmos preparados para esse futuro, e este é sempre o tom com que a discussão é feita no Eurogrupo. Neste sentido, o caso de Portugal não é diferente de outros países. Temos que continuar no trabalho que tem sido feito com os resultados que têm sido demonstrados nesta missão", disse o ministro português.
"Temos que adicionar detalhes e substância nas diferentes áreas da reforma, e, com sabem, esta é uma agenda crucial para tornarmos a área do euro mais resiliente", afirmou.