Em reação às declarações do primeiro-ministro António Costa – que considerou Azeredo Lopes "um ativo importante" do Governo-, o presidente do PS defende que todos os ministros o são e que agora terá de se esperar pelo desfecho das investigações sobre o assalto a Tancos e se este sabia – ou não – da encenação montada para devolver o material roubado.
Para Carlos César, a “única coisa de novo” neste tema “é o alegado depoimento do major Vasco Brazão”, que afirma que “o gabinete do ministro da Defesa Nacional teria tido conhecimento dessa encenação”.
No entanto, deixa um alerta: “Azeredo Lopes desmentiu e o diretor da Polícia Judiciária Militar também” e, portanto, o que resta de todo isso “é que o Governo não desvalorizou este roubo; agiu prontamente para se assegurar que não colidia com matérias de segurança interna, tomou providência no sentido de a instituição militar acautelar e evitar a repetição de acontecimentos similares, não se sobrepôs à investigação judicial e aguarda pelo desfecho das investigações”.
Sobre o facto de o ministro da Defesa é um “ativo importante”, como referiu o primeiro-ministro, Carlos César considera que “todos os ministros são ativos importantes do Governo”.