Siza Vieira fica com a Economia… Mas sem a transição energética

Ministro Adjunto fica com a pasta que era de Caldeira Cabral

O atual ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, fica também responsável pela pasta da Economia, substituindo Manuel Caldeira Cabral.

Siza Vieira entrou no governo em outubro do ano passado, substituindo Eduardo Cabrita, que assumiu a pasta da Administração Interna. Conselheiro de António Costa há vários anos, esta foi uma das escolhas óbvias para ministro-adjunto, um dos homens mais próximos do primeiro-ministro. Agora, irá assumir também a pasta da Economia.

No entanto, o Ministério da Economia perde a secretaria de Estado da Energia, que passa para a tutela do ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes.

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Esta pasta estava a cargo do secretário de Estado Jorge Seguro Sanches que, tal como o SOL avançou este sábado, esteve envolvido numa série de nomeações polémicas ao nomear vários responsáveis que estiveram no seu gabinete para cargos na ERSE e DGEG.

A escolha do deputado socialista Carlos Pereira, que em janeiro perdeu a liderança do PS-Madeira, para administrador da ERSE, gerou algum desconforto: Manuel Caldeira Cabral esteve na sexta-feira no Parlamento a explicar a nomeação. Para o agora ex-ministro da Economia, Carlos Pereira “está preparado e tem competências para ocupar o luga”, tem “um curriculum bastante extenso e diversificado com experiência empresarial, académica e ao nível das estruturas locais”.
No entender do ex-governante, não faz sentido não fazer essa escolha só porque pertence a um partido político: «Não é por pertencer a um partido ou por ter exercido uma atividade política que deve ser excluído para a nomeação de um cargo ou que ponha em causa a independência das funções que irá desenvolver».