CIP considera que as empresas foram esquecidas no orçamento para 2019

“As famílias e funcionários públicos foram beneficiados mas mais uma vez as empresas são esquecidas”

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, disse esta terça-feira que mais uma vez as empresas foram esquecidas Orçamento do Estado para o próximo ano.

"As famílias e funcionários públicos foram beneficiados mas mais uma vez as empresas são esquecidas", sublinhou o responsável à entrada para o encontro de Concertação Social.

"Há um aumento de impostos por via indireta e para as empresas nem a estabilidade fiscal é atingida", acrescentou.

O presidente da CIP lamentou ainda que o conjunto de propostas apresentadas pela CIP não tenha sido considerado no documento.

Para o responsável foi uma "oportunidade perdida para estimular as empresas".

António Saraiva disse ainda que esperava que o novo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, "tenha mais força que os anteriores para bater o pé às Finanças”.

O ministro das Finanças, Mário Centeno apresentou esta terça-feira a proposta do Orçamento do Estado, que prevê um aumento da taxa de tributação autónoma que as empresas pagam pelos automóveis em sua posse.