São mais 360 mil euros face ao previsto em 2018, mas o reforço de verbas não chega para as necessidades do Tribunal e da Entidade das Contas. “Neste momento é seguro afirmar que a dotação constante da proposta do Orçamento do Estado não permite em absoluto dar resposta às necessidades conjuntas do Tribunal Constitucional e da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, insistentemente transmitidas ao governo”, explicou ao i fonte do Tribunal Constitucional.
Em agosto, o “SOL” noticiou que o presidente do Tribunal Constitucional, Manuel Costa Andrade, solicitou ao primeiro-ministro um reforço de verbas.
Na altura, os juízes do Palácio Ratton alertaram o governo que “só através de um reforço da dotação orçamental — cujo pedido se encontra suportado em informação detalhada — pode o Tribunal Constitucional ultrapassar as graves dificuldades financeiras, que se repercutem necessariamente no seu funcionamento”.
Os valores em causa estimados seriam na ordem de milhões e não de milhares de euros. Por isso, o reforço de verba não chegará, apesar dos apelos públicos do presidente do Tribunal Constitucional.