Questionado se teme que o caso de Tancos provoque uma crise política, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que não sabe quais as conclusões a que a investigação pode chegar e que é demasiado cedo para fazer juízos dessa natureza.
"Não sabendo das conclusões da investigação, eu sei lá o que é que a investigação apura", respondeu o Presidente da República, à saída de uma iniciativa na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
"Mas, olhando para aquilo que se apurou até hoje, é prematuro estar a fazer juízos dessa natureza. Agora vamos esperar. Quanto mais depressa houver o atingir as conclusões, melhor. Os portugueses é isso que desejam. É isso que o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas deseja", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa voltou a reiterar que apenas pode comentar o caso de Tancos como tem feito até aqui, uma vez que não quer ser acusado de “pressionar o Ministério Público”.
"Respeitando a autonomia do Ministério Público, quanto mais cedo for possível conhecer as conclusões da investigação, melhor", rematou.