De que servem palavras contritas, se na ação política jamais Jesus está nas decisões dos políticos?
Hugo Montenegro, sócio-gerente da Spinumviva desde o final de fevereiro, confirma que a documentação da atividade da empresa já está junta à averiguação preventiva aberta pela PGR.
“Uma das nossas obrigações é estarmos sempre disponíveis para ser escrutinados e para dar todos os esclarecimentos, sempre que há dúvidas, sobre a conduta de qualquer titular de cargo político”, defendeu o secretário-geral socialista.
Chefe de Governo, defende que “qualquer que seja o resultado” nas eleições haverá ‘estabilidade económica, estabilidade financeira e arrojo do ponto de vista do conhecimento e da competitividade’.
Melhor seria ter Montenegro apresentado a sua demissão em lugar de uma moção de confiança, poupando assim o país a estas eleições inúteis.
“Não deixa de ser interessante que, nos últimos meses, alguns dos partidos que tinham outras posições no passado abdicaram e parecem agora concordar mais com o Governo”
A confiança não se pede de forma leviana. Exige-se quando há uma visão clara para o país. E a AD tem essa visão. O país começa a senti-la e a reconhecê-la
Depois de mais de duas semanas de notícias, de duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e do anúncio do PS de que iria apresentar uma comissão de inquérito, a crise política acabou com a queda do governo, após o chumbo de uma moção de confiança
Parlamento é dissolvido na quinta-feira.
Presidente da CIP lamenta que estejamos perante um novo cenário de eleições que deixa o país paralisado em temas fraturantes, como a imigração. Também a AEP diz que ‘a necessidade de recorrer a eleições ‘não é benéfico e não é uma decisão que deva ser tomada com leviandade’.
Em causa estão vários estudos que irão ser levados a cabo pela Infraestruturas de Portugal e que foram aprovados, ainda esta semana, em Conselho de Ministros. Já a decisão em torno do novo aeroporto poderá estar comprometida
Na sua opinião, a única forma de não agravar ainda mais o divórcio entre as pessoas e os partidos “é haver agora uma campanha positiva”, com debate de ideias e com base “em causas e não em casos”
Num cenário de grande incerteza sobre quem pode ganhar as eleições, partidos tentam posicionar-se para um futuro incerto e com poucas probabilidades de ser duradouro
“A ideia foi a seguinte: poder atuar como se fosse um Governo de plenos poderes”
Mortágua adianta já que a campanha do Bloco de Esquerda rondará “medidas para a habitação, trabalho e saúde”.
Liberais rejeitam antecipar “cenários” pós-eleitorais e estão prontos para “apresentar as ideias” e “fazer o país mudar”.
O Chega não tinha outra opção, dada a “crise criada artificialmente e da total iniciativa do Governo”, que não a de rejeitar a “chantagem e condicionamento do Governo”
Líder do partido da oposição parece já ter entrado em campanha.