A Autoeuropa pode vir a enfrentar novos problemas em torno da produção dos seus veículos. A falta de motores já obrigou a fábrica de Palmela a abrandar e a reduzir a sua laboração nos dia 9 e 22 de dezembro – ao eliminar dois turnos na primeira data e o turno da tarde na segunda – e a uma paragem coletiva de 23 de dezembro até 3 de janeiro de 2019, pois esses componentes vêm de dois fornecedores europeus, um na Polónia e outro na Alemanha, e esse material não está a chegar a Portugal.
O i sabe que, a par da rutura do stock, a Autoeuropa enfrenta ainda problemas relacionados com o escoamento dos seus veículos, já que os estivadores do porto de Setúbal – que continuam em greve (ver texto ao lado) – estão a receber o apoio dos trabalhadores da Autoterminal e da Volkswagen em Emden, na Alemanha, que fazem a distribuição do que é produzido no mercado nacional.
O problema agrava-se porque os trabalhadores portuários alemães também não carregam os navios com os motores com destino à fábrica de Palmela. Daí a Autoeuropa estar com problemas de stock. A Federação Internacional dos Trabalhadores de Transporte apelou aos estivadores alemães para se mobilizarem em favor da luta dos estivadores de Setúbal contra a precariedade e o i sabe que dificultaram o descarregamento dos veículos enviados pelo navio fantasma.
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