A ministra da Justiça falou hoje aos jornalistas sobre a greve dos guardas prisionais, durante uma visita ao serviço de vigilância eletrónica de Lisboa. "A greve implicou serviços mínimos […], embora eu deva dizer que uma greve nesta altura gera sempre problemas no interior das cadeias", afirmou, admitindo que as cadeias funcionarem com serviços mínimos é diferente do que "funcionarem com todos os serviços".
Por isso, continuou, "é obviamente indesejável" uma greve nesta época do ano, "em que há ambiente geral de pacificação, que se procura reproduzir no interior das cadeias através das visitas, mas também das festas, da disponibilidade das cantinas e de todo um conjunto de sinais diferenciadores do dia a dia".
Os guardas prisionais têm estado em greve desde dia 5 de dezembro. Reivindicam melhores salários e a renegociação do estatuto profissional.
"Era no fundo permitir que tivessem um dia diferente, que seguramente terão, mas não na medida que tiveram nos últimos anos", afirmou ainda.