Houve “excesso de benevolência” no caso de CR7, afirma fisco espanhol

O craque português foi esta terça-feira condenado a pagar uma multa de 18,8 milhões de euros evitando a pena de prisão de cerca de dois anos

A decisão do tribunal espanhol sobre a fuga ao fisco de Cristiano Ronaldo está a ser vista como “excesso de benevolência” pela associação de Técnicos do Fisco. O jogador português foi condenado a 23 meses e 30 dias de pena suspensa e o pagamento de 18,8 milhões de euros de multa.

Na sentença, que apresenta Ronaldo como “autor criminalmente responsável” de quatro crimes contra a Fazenda Pública, as penas de prisão foram substituídas por uma multa de 360 mil euros.

Segundo os especialistas do Ministério das Finanças espanhol, os dois crimes agravados e as duas infrações fiscais a que CR7 foi condenado “não deveriam diminuir o valor mínimo previsto no Código Penal e podiam até atingir um valor mais alto até um máximo de seis vezes a quantia que fico por pagar”.

O craque português não pagou 5,7 milhões de euros ao fisco espanhol entre os anos de 2010 e 2014.