Numa "declaração de solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela", a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), de que são membros Angola e Moçambique entre outras 13 nações do sul do continente africano, mostrou a sua "preocupação pelas tentativas de líderes de alguns países de interferir nos assuntos e na soberania" da Venezuela.
A declaração, assinada pelo presidente em exercício da organização, o chefe de Estado namibiano, Hage Geingob, acusa esses líderes de "tentar minar um governo democraticamente eleito", como é o governo da Venezuela, "liderado por sua excelência o presidente Nicolás Maduro", para proclamar Juan Guaidó como presidente interino.
"A SADC condena essas violações dos princípios do Direito Internacional, especialmente, o respeito pela soberania e a não interferência nos assuntos internos de outro Estado", acrescenta a mensagem.
Para a SADC, as pessoas da Venezuela "expressaram as suas escolhas políticas através de eleições parlamentares e eleições presidenciais em dezembro de 2015 e maio de 2018, respetivamente", daí que peçam "à comunidade internacional e todas as partes envolvidas que respeitem os resultados dessas eleições".