As atletas Susana Costa e Patrícia Mamona garantiram esta sexta-feira o apuramento para a final da prova do triplo salto dos Europeus de atletismo de pista coberta, que estão a decorrer em Glasgow.
Susana Costa qualificou-se para a eliminatória derradeira da melhor maneira já que a 2.ª classificada garantiu logo no primeiro ensaio um novo máximo pessoal com 14,28 metros, acima dos 14,20 estabelecidos para o apuramento direto.
Por sua vez, a atleta do Sporting fez o seu melhor salto à terceira tentativa, depois de ter começado com um nulo, alcançando os 14,11 metros – a quinta melhor marca, que lhe deu o passaporte para a final, que irá decorrer pelas 10 horas deste domingo, último dia de competição.
Ainda antes de entrar em prova, Patrícia Mamona revelou que iria lutar «pelo segundo lugar ou melhor» na Escócia.
«É uma competição em que estão todas muito fortes. O ranking europeu está muito forte», sublinhou a atleta de triplo salto, que foi medalha de prata nesta prova há dois anos. Esta competição, tal como os Mundiais de setembro, em Doha (Catar), servirá de «grande aquecimento para os Jogos Olímpicos» de 2020. «O tempo está a passar super-rápido e está toda a gente a saltar muito e eu tenho de estar também a um nível para saltar muito para depois ter boas expectativas para saltar nos Jogos Olímpicos», reforçou a atleta de 30 anos.
Já Francisco Belo qualificou-se para a final do lançamento do peso. Depois de um primeiro lançamento a 19,93 metros, foi a segunda marca que qualificou o português, com 20,31 metros. O atleta fez o oitavo melhor registo, último lugar a dar acesso à final, disputada ainda durante o dia de ontem. Já com a última vaga que dava acesso à final garantida, Belo revelou que esperava passar à prova derradeira de forma mais fácil. «Não posso prometer nada a não ser dar o meu melhor, o objetivo principal é chegar à final e na final continuar a lutar pelo lugar mais alto do pódio», disse na antevisão à sua prestação.
Em sentido inverso
Tsanko Arnaudov, recordista português do lançamento de peso, não conseguiu repetir a presença na final conseguida em 2017. O atleta do Benfica atirou a 19,86 metros, terminando a qualificação no 12º lugar.
No plano feminino, Cátia Azevedo falhou a oportunidade de ser repescada para as meias-finais dos 400 metros após ter sido quarta da sua série, com 53,43s. Ainda assim, com este tempo, a atleta portuguesa alcançou a melhor marca pessoal em pista coberta esta época, a 30 centésimos do seu recorde pessoal, 53,13 segundos.
Já Paulo Rosário e Emanuel Rolim acabaram mesmo por ser eliminados nas rondas de qualificação para a final da prova dos 1500 metros. Rosário fez um tempo de 3m49,32s, na terceira corrida, longe do recorde pessoal, de 3m43,37s, terminando com o quinto melhor registo da sua série e o 18.º na geral, enquanto Rolim terminou a distância com um tempo de 3m46,62s, o sétimo melhor tempo, que já não garantia acesso nem aos lugares de apuramento direto e da repescagem.