Aliesky Aguillera, o médico cubano que foi condenado o ano passado a seis anos de prisão por ter violado cinco pacientes, nos Açores, continua a exercer funções em Lisboa.
Segundo Correio da Manhã, o Tribunal de Ponta de Delgada não proibiu o médico de exercer funções, afirmando que essa decisão caberia à Ordem dos Médicos. Ao Público a ordem assegurou que o caso já foi enviado para o Conselho Disciplinar do Sul com uma nota de urgência, mas que ainda não há decisão.
De acordo com a acusação, o médico terá cometido os crimes em 2016. O clínico, que trabalhava nas urgências do Hospital do Divino Espiríto Santo, em Ponta Delgada, Açores "agiu com o propóstio concretizado de satisfazer os seus instintos libidinosos, bem sabendo que as ofendidas era suas pacientes", sustenta a acusação, citada pelo Público.
O médico foi condenado por cinco crimes de violação. Aliesky Agullera recorreu da decisão, tendo a Relação de Lisboa baixado a pena para cinco anos e meio de prisão. Contudo, ainda não foi emitido o mandado de detenção para que a pena seja cumprida.