O presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, revelou à SIC que já há “algumas dezenas” de táxis a não circular na capital por falta de combustível.
O responsável alertou ainda para a situação no Algarve, onde em Portimão já não há gasóleo, pelo que será uma questão de horas até os carros pararem.
Os taxistas querem que lhes seja permitido abastecer nas áreas de serviço dos transportes pesados, que ainda têm combustível, como a Carris, a Barraqueiro, STCP, tendo já dirigido ao governo um pedido de audição urgente para a situação ser avaliada.
Recorde-se que a corrida aos postos de abastecimento verificada na tarde de terça-feira obrigou ao encerramento de várias bombas, além dos constrangimentos que gerou no trânsito devido às longas filas de carros à espera para tentar abastecer.
Na origem da corrida às bombas está a greve nacional dos motoristas de matérias perigosas que começou às 24h00 segunda-feira, tendo sido convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).
Terça-feira à noite houve um encontro de negociações entre o Governo e representantes do setor. No entanto, a mensagem após a reunião é a de que a greve é para continuar por tempo indeterminado, tendo ficado definidos os termos dos serviços mínimos.
Em causa está a reivindicação do reconhecimento da categoria profissional específica dos motoristas de matérias perigosas.
{relacionados}