Nove arguidos e uma arguida foram acusados dos crimes de associação criminosa, furto qualificado (em causa está o assalto a casas de residência e a uma agência bancária), de detenção de arma proibida, de falsificação e de recetação. Os factos criminosos foram-lhes imputados, no final do mês de junho, pelo Ministério Público, na Comarca de Braga.
De acordo com uma nota publicada no site oficial da Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP), os nove arguidos “estruturaram uma organização para a prática de crimes contra a propriedade, preferencialmente a residências particulares pertença de pessoas com elevado poder económico” e “apetrecharam-se com os meios técnicos e logísticos necessários, alguns deles de elevada sofisticação, assim como planearam a sua atividade, repartindo as tarefas”.
Segundo a mesma publicação, entre novembro de 2017 e junho de 2018, os suspeitos assaltaram casas em Braga, Viana do Castelo, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez bem como uma agência bancária. No total, subtraíram quantias monetárias e bens num valor total superior a 4 milhões 731 mil euros.
Quatro arguidos estão sujeitos à medida de coação de prisão preventiva e um arguido à medida de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica.