Carlos César afirmou, esta segunda-feira, que não se deve “imputar nem insinuar” que “pessoas ou entidades” são corruptas, quando não se tem “provas” ou quando não se é capaz de “assumir as responsabilidades do que dizemos”, disse o presidente do PS ao Diário de Notícias, após a ex-eurodeputada o ter acusado, no Twitter, de “fechar aos olhos” aos crimes financeiros no futebol.
Carlos César ainda deixou outras críticas a Ana Gomes, apontando que a socialista tem “o hábito de insultar quem não lhe faz a corte” e que, a agora comentadora da SIC Notícias, “podia falar em nome do PS quando era assalariada do aparelho do partido, mas agora não”. Sobre a corrupção, Carlos César referiu apenas que “todos sabemos” que existe no desporto e noutras atividades e que “tem que ser combatida e severamente punida”.
A ‘guerra’ entre Ana Gomes e Carlos César começou quando a ex-eurodeputada sugeriu que a transferência de João Félix do Benfica para o Atlético de Madrid podia ter sido um negócio de “lavandaria”. Os encarnados ameaçaram um processo contra Ana Gomes e exigiram saber se essa também era a posição do PS. Carlos César respondeu que o partido não tinha opinião nenhuma sobre o caso. Posto isto, Ana Gomes voltou à carga novamente no Twitter: “Não represento o PS e o que digo e escrevo só me vincula. Sendo socialista, e não apparatchick, não abdico de usar à minha cabeça… Já César, usa o que pode face a Vieira: a César, o que é de César. E viva o Partido Socialista”.