O Ministério da Educação anunciou, esta terça-feira, a publicação de um diploma que vai possibilitar às escolas a substituição mais rápida dos funcionários. Os estabelecimentos de ensino vão assim poder substituir funcionários ao fim de 12 dias de ausência do trabalho.
Até agora, os diretores tinham que esperar 30 dias para poder resolver ausências prolongadas, recorrendo a uma “bolsa de contratação” que permitia suprir estas situações.
A falta de funcionários, que tem levado ao encerramento de escolas, greves e manifestações levaram a tutela a corrigir esta situação. “O despacho, que seguirá agora para publicação, possibilita estas substituições ao fim de 12 anos”, anuncia o ministério.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas estima que as escolas precisem de “mais de 6000 trabalhadores”.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, acrescentou, esta terça-feira, que “a generalidade dos processos de recrutamento dos 1067 assistentes operacionais (AO) está terminada, estando estes AO já a trabalhar nos respetivos Agrupamentos de Escolas, o que possibilita esse acesso recentemente criado ao mecanismo de reserva de recrutamento, o qual permite colmatar possíveis faltas temporárias".