O presidente do PS, Carlos César, deixou ontem um alerta, na TSF, ao Governo. O problema mais difícil está na degradação do Serviço Nacional de Saúde, devido a muitos anos de desinvestimento. Por isso, o ex-líder parlamentar do PS sublinhou que o Executivo “ou resolve estas questões, com a inversão desta tendência de degradação do Serviço Nacional de Saúde, ou vai ser complicado justificar-se aos portugueses”.
Para Carlos César, a saúde terá de ser uma das prioridades do Governo durante os quatro anos desta legislatura. O Bloco de Esquerda também escolheu os problemas na saúde nas declarações políticas no parlamento.
“É preciso que o Governo tire o garrote ao SNS, que permita contratar os profissionais necessários. Para isso, não pode vigorar nenhum despacho que pretende ignorar a Lei de Bases ou a Lei de Reforço da Autonomia das Instituições”, defendeu Moisés Ferreira.
O deputado bloquista afirmou que “não é aceitável que se coloque em cima da mesa hipóteses como a do encerramento rotativo de urgências obstétricas, como na área de Lisboa. Nem é aceitável que se encerrem serviços, ora à noite, ora ao fim de semana, por falta de profissionais, como acontece no Garcia de Orta” ou “que faltem profissionais para garantir escalas ou para fazer face às listas de espera para consultas e cirurgias”.
PSD culpa governo Álvaro Almeida, do PSD, defendeu é preciso reforçar o Serviço Nacional de Saúde e responsabilizou o Governo pelos problemas que existem. “Temos uma degradação do SNS, que resulta das politicas do PS, que durante quatro anos governou o pais e o SNS a partir