O recandidato à liderança do PSD, Rui Rio, apelou, este sábado, à participação na votação para as diretas do partido, aliás como fizeram também os seus dois adversários.
Em declarações aos jornalistas, depois de ter votado na sede do PSD do Porto, o atual líder do partido comentou a situação na Madeira.
"A Alberto João Jardim e mais 103 pessoas [do PSD Madeira] que cumpriram as suas obrigações provavelmente foi-lhes negado o direito de votar. Ele não estará contente e com razão. O que é aqui negar o direito de votar? Se o caderno eleitoral disponibilizado não é o oficial, obviamente que todos os votos que entrem na urna estão automaticamente anulados", sublinhou.
"Vamos acreditar que as coisas vão correr bem e que só há um problema focado na Madeira que está mais do que clarificado e será tratado nos órgãos próprios", afirmou.
Rui Rio garantiu que "as regras vão ser cumpridas" e que, "se em algum sítio ou circunstância não forem, há órgãos próprios para obrigar ao cumprimento". No entanto, alertou: "O que pode acontecer é – e espero que não – isto levar a recursos".
Recorde-se que cerca de 40 mil militantes do PSD – com quotas em dia – podem votar hoje nas eleições diretas, cujas urnas estão abertas até às 20h.
A disputa é entre o atual detentor do cargo, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.
Se nenhum dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos nos resultados das eleições de hoje, haverá lugar a uma segunda volta, a realizar-se no dia 18 de janeiro, entre os dois candidatos mais votados.