A oferta de lugares tornou-se o principal tema do debate na campanha interna das diretas do PSD, seja de processos passados, como a formação de listas de deputados, seja pela denúncia de troca de apoios por lugares, nos últimos dias, no combate entre Luís Montenegro e Rui Rio para a segunda volta eleitoral de dia 18. Mas a tensão é latente, ao ponto de o antigo presidente do PSD Luís Filipe Menezes deixar um alerta, em declarações ao i: “No caso do PSD, ganhe quem ganhar, o day after preocupa-me porque o ódio de muitos apoiantes dos dois candidatos (basta percorrer as redes sociais), o extremismo, as expressões agressivas que estão subjacentes ao que cada um escreve preocupa-me muito (…) Como é que podem unir o partido para as autárquicas? Como é que podem ganhar autárquicas? Eu conheço bem o PSD. Sinceramente, não estou a ver”.
O desabafo do antigo autarca de Vila Nova Gaia surge interligado com a análise do estado da sociedade, que também tem reflexos no PSD: “No meu entender, é também a tradução do que se está a passar em larga escala na sociedade portuguesa”, frisa o ex-dirigente ao i, alertando contra “uma agressividade” que se verifica em muitos setores da sociedade.
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