O fundador do Livre pediu, este sábado, que o partido volte “aos seus princípios” e não estejas focado na retirada de confiança política a Joacine Katar Moreira.
"O Livre prefere ser fiel aos seus princípios do que manter quaisquer cargos políticos", afirmou Rui Tavares, durante a sua primeira intervenção sobre a resolução, desde que foram conhecidas as considerações da 42.ª Assembleia do partido.
Afirmando que o “congresso não é uma sala de audiências”, o antigo eurodeputado demonstrou o seu apoio à proposta B do partido, que visava que a tomada de decisão relativa à confiança política de Joacine fosse tomada pela assembleia cessante, apresentada por Miguel Won, candidato à assembleia do partido.
O fundador do partido acredita que a próxima Assembleia do Livre vai concluir o processo de forma “justa”, “transparente” e “humana”.
Ricardo Sá Fernandes, membro do Conselho de Jurisdição, lamentou, durante o IX Congresso do Livre, que esteja a ser praticada uma “injustiça” contra a deputada única.
"Que se transfira a proposta para os órgãos do partido, que se ouça os argumentos, que se chame o Conselho e que se trate isto com bom senso", afirmou. "Sou do partido do Rui Tavares, do Rafael, do Pedro Mendonça, da Joacine Katar Moreira e só me sinto bem se for deles todos", acrescentou.
Recorde-se que a decisão sobre a proposta da retirada da confiança política a Joacine Katar Moreira foi adiada, este sábado, no primeiro dia do IX congresso do partido. Com uma diferença de de dois votos, a decisão ficará agora a cargo na nova Assembleia do Livre, que vai ser eleita durante o fim de semana.
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