Marcelo Rebelo de Sousa visitou Israel na passada semana, mostrando a firme vontade e inquebrantável resolução do Presidente da República – corporizando o espírito e ânimo de todo o povo português, à excepção de núcleos de ódio e extremistas que existem, sobretudo, à esquerda (o antissemitismo de direita não está representado no Parlamento, sendo absolutamente irrelevante) – de condenar qualquer forma de discriminação contra o povo Judeu e o seu Estado, o Estado de Israel.
Mais uma vez, Marcelo Rebelo de Sousa hesita, confunde os jornalistas – mas, no último minuto, no momento derradeiro e decisivo, o nosso Presidente da República faz o que tem que ser feito, por imperativos de justiça e de verdade.
Fonte de Belém – sempre muito bem informada sobre as minudências políticas e de espírito do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa – garantiu-nos que alguns assessores do Presidente da República consideravam inapropriada a ida de Marcelo a Israel, repetindo velhas fórmulas gastas e marcadamente da extrema-esquerda que alguns dos nossos burocratas (demasiado soterrados no pântano, enfim, também são vítimas do sistema…) interiorizaram como verdades absolutas.
Contudo, como nós escrevemos em texto anterior aqui no “SOL”, Marcelo não se deixaria comprometer ou influenciar indevidamente por velhas práticas ou posturas erradas assumidas no passado: o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa também aqui iria fazer diferente, logrando sempre estar do lado certo da história.
E o Presidente Marcelo sabe que as forças extremistas de esquerda que apoiaram o Governo socialista na passada legislatura (mantendo esse apoio disfarçado no presente) têm abertamente promovido o discurso antissemita e de ódio ao povo judeu nos seus encontros partidários, nas faculdades onde são a voz que mais ordena, no discurso político e até em iniciativas político-legislativas.
Quem ama a verdade e a justiça acima de tudo, independentemente das suas inclinações partidárias ou das ideologias políticas que professe, só poderia deixar vincado um gesto forte e inequívoco de condenação aos novos” progressistas do ódio”: Marcelo Rebelo de Sousa só poderia, pois, deslocar-se a Israel, replicando o exemplo da melhor versão de Mário Soares que a democracia portuguesa conheceu.
Na verdade, sabemos que o Presidente Marcelo não foi apenas como visitante de circunstância para participar em conferência assinalando – repudiando – a página mais negra da história da Humanidade: ao invés, Marcelo, desde que tomou posse em Março de 2016, sempre assumiu a sua vontade genuína de visitar Israel. Houve até um episódio caricato – se a memória não nos atraiçoa, em 2018 – em que Marcelo afirmou aos jornalistas “off the record” (todavia, com este Presidente da República a barreira entre o que dito off e o que é dito on é sempre muito diluída…) que queria deslocar-se a Israel o quanto antes (tendo sido, de imediato, advertido pela sua equipa diplomática – ainda muito ciosa dos paradigmas ultrapassados que a burocracia criou e que é urgente superar de vez!).
Marcelo é, genuina e verdadeiramente, um amante de Israel, um auto-proclamado sionista não-ideológico ou pragmático.
Posto isto, o que fica da viagem de Marcelo a Israel?
O magnífico encontro entre o Presidente da República de Portugal – de todos os portugueses, porque todos estávamos entusiasmados com o facto de o nosso Presidente ter levado a Jerusalém a nossa voz clamando “nunca mais!” ao antissemitismo que conduziu ao inferno do Holocausto – e o Presidente de Israel, Reuven Rivlin, em que a amizade eterna entre os dois povos foi reafirmada.
E uma promessa – que será cumprida, assim os portugueses queiram – firmada pelo Presidente Marcelo de que a primeira viagem do seu segundo mandato será a Israel, compreendendo quer Telavive, quer a capital de Israel, que é Jerusalém.
Ora, a dimensão simbólica desta iniciativa do segundo mandato do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa é inequívoca: atendendo a que a primeira viagem do primeiro mandato foi ao Vaticano, a viagem a Israel, inaugurando o segundo mandato, servirá para reiterar a dimensão espiritual-cultural da nação portuguesa e o orgulho, que é de todos nós, na tradição judaico-cristã que inspirou e moldou o desenvolvimento desta ditosa Pátria que tanto amamos.
Mais: Marcelo Rebelo de Sousa – ao inaugurar as deslocações externas do seu segundo mandato com a visita a Israel – mostrará ao povo judeu que a nação portuguesa reconhece a sua importância na nossa história, que não hesitamos em corrigir injustiças políticas pretéritas e que esta é uma casa sempre aberta (e cheia de afeto como o Presidente Marcelo tanto gosta) para as comunidades judaicas.
Com a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa, em Janeiro do próximo ano, o Presidente português mostrará, mais uma vez, que Portugal e Israel são verdadeiros BFF’s.
Uma nota derradeira para assinalar que sabemos, reconhecemos e concordamos com as críticas (e foram muitíssimas!) dirigidas ao Presidente Marcelo por não ter tido a coragem suficiente para visitar (como seria, aliás, a sua vontade pessoal, confidenciada pelo próprio) a cidade velha de Jerusalém (Marcelo já lá esteve, adora – e até a sua secretária pessoal, agora sua colaboradora no Palácio de Belém, Joana Empis diz que uma das viagens da sua vida foi a Israel, a nossa “Terra Santa”…).
A razão é simples: Marcelo Rebelo de Sousa não quis comprar uma guerra – com o Governo e com a sua própria equipa diplomática – a escassos meses de anunciar a sua recandidatura presidencial.
No entanto, frisamos que, ao reunir-se com o Presidente Reuven Rivlin e ao anunciar visitas recíprocas dos dois Chefes de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa quis dar um sinal claro de que quem manda nas iniciativas externas da Presidência da República, é ele próprio (isto porque houve assessores que desaconselharam Marcelo sequer a reunir-se com o Presidente Reuven Rivlin…).
Ademais, para aqueles que proclamam que jamais votarão em Marcelo, convém alertar aqui que a possibilidade da candidatura de Ana Gomes é cada vez mais real.
Ora, Ana Gomes é a candidata dos interesses obscuros, apoiada por organizações terroristas mais desprezíveis (como o BDS ou os seus gémeos siameses do Hamas, do Hezbollah,entre outros, na Europa) e movida por uma agenda política não menos obscura (os seus amigos chineses, da Venezuela, do Irão…lá saberão!).
Queremos mesmo arriscar reforçar a candidatura obscura da Ana Sherlocka Gomes, a amiga do terrorista Omar Barghouti – enfraquecendo Marcelo Rebelo de Sousa?
P.S – Durante a visita a Israel, Marcelo Rebelo de Sousa teve ainda conversas muito agradáveis e proveitosas, não oficiais, com o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (por quem Marcelo tem um grande apreço) e o Vice-Presidente dos EUA, Mike Pence…GREAT AGAIN novidades poderão vir a caminho!