A Federação Nacional de Professores (Fenprof) revelou esta quarta-feira, que uma funcionária de uma escola em Linda-a-Velha, concelho de Oeiras, foi diagnosticada, esta terça-feira com covid-19.
A plataforma sindical adianta, através de comunicado, que a funcionária esteve a trabalhar “até conhecer o resultado do seu teste, tendo contactado com outras pessoas, designadamente na Escola Secundária Amélia Rey Colaço, onde trabalha”.
A Fenprof defende que sejam tomadas todas as medidas previstas pela DGS, “que impõem o isolamento de quem contactou com a trabalhadora”.
O caso está a ser dado como exemplo da importância de testar “toda a comunidade escolar”, posição defendida pela plataforma, liderada por Mário Nogueira.
“Antes da abertura das creches todos os trabalhadores realizaram testes à Covid-19, havendo instituições que não abriram no dia 18 de maio, como previsto, por terem surgido resultados positivos. Coimbra e Braga são cidades onde tal se verificou”, lembra a Fenprof no mesmo comunicado.
Mas, continuou a plataforma sindical, “o Governo considerou não haver razões para a realização de testes a toda a comunidade escolar que iria regressar, o que teria permitido agir antes da abertura, no sentido de proteger todos os que iriam regressar à atividade presencial. Imprudentemente, o governo decidiu não o fazer”.
Por outro lado, a Fenprof considera que ainda não +e tarde para o Executivo mudar de estratégia e realizar o rastreio mais abrangente. “Continua a ser indispensável para permitir identificar, de imediato, eventuais casos positivos, em vez de se aguardar que surjam, já com sintomas, dentro da comunidade escolar, daí podendo ser transmitidos para as famílias e para a sociedade. É uma questão de rigor, de precaução e de confiança social”, conclui.