O PCP realiza este domingo um comício em Lisboa, junto ao alto do Parque Eduardo VII, o primeiro de uma força política em fase de desconfinamento. Tudo em nome dos direitos dos trabalhadores. O encontro ocorre um mês depois das cerimónias do 1º de maio que criaram polémica por causa do número de presenças na Alameda. O i questionou o PCP sobre a lotação deste evento político, mas os comunistas não revelaram números.
Do lado da PSP, fonte oficial confirmou ao i que “a Polícia de Segurança Pública tem estado em permanente coordenação com o PCP na preparação do evento referido e terá a preocupação e cuidado que tem manifestado com outras manifestação/eventos que decorram em espaço público com potencial para agregar um relevante número de pessoas”.
Mais, a polícia assegura ainda que terá uma “postura de sensibilização e informação dos cidadãos que, até ao presente e durante todo o contexto da crise pandémica, tem garantido bons resultados”.
Os comunistas, por seu turno, garantiram ao i que “o comício realizar-se-á observando as regras de proteção sanitária”, sem mais detalhes.
O comício foi marcado há semanas e será “centrado na resposta à ofensiva contra os direitos dos trabalhadores”. E o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, dará “expressão ao conjunto de medidas e soluções para responder quer a problemas mais imediatos quer à política que se impõem a médio prazo para assegurar o crescimento económico, a salvaguarda do emprego e valorização dos salários, os direitos sociais e a soberania nacional”, adiantou ao i fonte oficial.
De realçar que na próxima semana, as comemorações do 10 de junho só terão oito pessoas, por instruções do Presidente da República.