O ministro das Infraestruturas e da Habitação afirmou, esta segunda-feira, que a lotação da maioria dos comboios que circulam nas horas de ponta na Área Metropolitana de Lisboa (AML) está abaixo dos 50%. Em declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos afirmou que os "dados objetivos" não indicam que os transportes públicos sejam responsáveis pela propagação da civid-19 na área em questão.
"Mesmo que algumas imagens possam transminitir que temos comboios sobrelotados, a verdade é que o número de lotação dos comboios está muito abaixo do 1/3 em média, com poucos comboios perto dos 2/3. Não excluímos que possa haver, pontualmente, um comboio onde existe os 2/3 ou até pontualmente acima, mas essa não é a realidade dos comboios na AML e, por isso, falharemos na resposta ao problema se estivermos a olhar para o sítio errado", afirmou o governante.
O ministro revelou ainda que em 662 comboios que circulam na AML diariamente, "só meia dúzia está a rondar os 2/3" de lotação, pelo que não existe, segundo afirma o ministro, um problema de sobrelotação.
Ainda acerca do número de trabalhadores da empresa Comboios de Portugal (CP), o ministro afirmou que apenas houve registo de 3 trabalhadores infetados – num universo de 2 mil.
"As pessoas que estariam em maior risco são aqueles que diariamente trabalham nos comboios, não tiveram um risco acima da média, antes pelo contrário, de transmissão de covid", frisou.