O processo de avaliação e estudo tem semanas, mas culminou numa reunião na passada sexta-feira, próximo do Parlamento. Funcionários do PSD e do grupo parlamentar reuniram-se com o secretário-geral adjunto Hugo Carneiro (com o pelouro financeiro) e uma consultora da Deloitte (já tinha havido uma reunião prévia), a quem o PSD pediu um estudo sobre custos, tarefas e avaliação salarial. Resultado? Alguns funcionários poderão ter cortes salariais já no início do mês de julho.
O processo de avaliação e estudo tem semanas, mas culminou numa reunião na passada sexta-feira, próximo do Parlamento. Funcionários do PSD e do grupo parlamentar reuniram-se com o secretário-geral adjunto Hugo Carneiro (com o pelouro financeiro) e uma consultora da Deloitte (já tinha havido uma reunião prévia), a quem o PSD pediu um estudo sobre custos, tarefas e avaliação salarial. Resultado? Alguns funcionários poderão ter cortes salariais já no início do mês de julho.
A maioria será do grupo parlamentar, apurou o i, depois de uma notícia da Sábado a dar conta de cortes salariais. Na prática, serão feitos ajustes salariais negociados caso a caso e, nalgumas situações, isso poderá até representar um aumento salarial.
O i solicitou explicações ao secretário-geral adjunto Hugo Carneiro e ao gabinete de imprensa do PSD. O primeiro remeteu para a assessoria de imprensa do partido. O i não obteve resposta até fecho desta edição.
Entretanto, ontem, o presidente do PSD, Rui Rio, visitou o aterro do Sobrado e, no final, em declarações aos jornalistas, explicou a sua estratégia em tempos de pandemia de covid-19. “A pandemia não é mais perigosa agora do que era há três ou quatro meses, nem prejudica mais os portugueses agora do que prejudicava há três ou quatro meses. Portanto, naquilo que concerne ao combate à pandemia, eu não vou mudar rigorosamente nada, porque é dever de todos nós, a começar pelo PSD, enquanto partido de oposição, de procurar cooperar e ajudar o país a ultrapassar isso”, declarou Rio, insistindo no registo de cooperação com o Governo.
Contudo, Rui Rio voltou a apontar o dedo à Direção-Geral da Saúde sobre a situação da pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo: “Constatamos que em Lisboa e Vale do Tejo correu mal. Não quer dizer que por eu referir isso, que é evidente, a partir de agora vá ser uma oposição tal para que as coisas corram pior ainda. Vou sempre fazer tudo para que as coisas corram melhor. Mas para que as coisas corram melhor faz também parte fazer o reparo que fiz”, declarou, citado pela RTP.