O primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se, esta sexta-feira, "satisfeito" com a aprovação do orçamento suplementar
"É a primeira vez que nos vemos forçados a apresentar um orçamento suplementar. Estamos satisfeitos por ter sido aprovado", afirmou.
"É um esforço muito importante de aumento de investimento. Este não é um momento para austeridade. Temos de dar continuidade ao plano de estabilização económica e social e para um programa de recuperação económica. Hoje foi um passo muito importante para a estabilização económica e social", acrescentou Costa.
Sobre o facto de apenas o PS ter votado a favor, o primeiro-ministro disse que o “Governo gostaria que fosse aprovado por unanimidade”, mas defendeu que “estes votos não comprometem em nada os diálogos e a relação que temos mantido. O país precisa de estabilidade e de seguir em frente".
Falando mais especificamente sobre a posição do PCP, que votou contra, Costa considerou que este "foi a exceção que confirma a regra” e reiterou que o diálogo com os comunistas em nada fica comprometido. Aliás, o chefe do Executivo fez mesmo questão de frisar que mantém a intenção "de continuar a trabalhar" com os que "desde 2015 têm trabalhado connosco e desejavelmente com todos os que queiram".
Para António Costa "este é o orçamento que o país precisa e que tem condições de ter neste momento. É muito equilibrado e por isso foi aprovado", sublinhou.