A besta perseguida por demónios

Ty Cobb fazia questão de atacar os bases adversários arrastando-se com os pitons virados para cima para aleijá-los.

Ty Cobb era uma besta. Mas uma besta de 146 patas, ou mais ainda. Muitos consideravam-no um autêntico psicopata, o que não evitou que se tornasse num dos melhores jogadores de basebol de todos os tempos e um rival direto do incomparável Babe Ruth.

O próprio Ty não tinha grande consideração pelo homem em que se transformou ao longo dos anos: «Sou um sádico, fanfarrão e déspota!», afirmou em 1907 quando conquistou a honra de ser o grande batedor dos Detroit Tigers. Tinha apenas 21 anos e era tão sádico que ficou para a história como especialista em atacar os bases adversários em carrinho com os pitons virados para cima na intenção clara de os aleijar.

Na verdade não chegou ao exagero de Cad Mays, lançador dos Yankees, que atingiu um adversário, Ray Chapman, com uma bola arremessada com tanta força que esta bateu na testa do infeliz e voltou para as suas mãos. Chapman morreu no dia seguinte com lesões cerebrais. Parece que ainda é, até hoje, a única morte de um jogador em campo. Mas Tod não precisava de matar ninguém para ser uma azêmola de pai e mãe.

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