Os dois alunos de Vila Nova de Famalicão que faltaram às aulas de Cidadania e Desenvolvimento – disciplina obrigatória – vão passar de ano.
A informação foi avançada ontem pelo secretário de Estado Adjunto da Educação, João Costa, que acrescentou à Renascença que esta “é a vontade do Ministério da Educação”. No entanto, “o caso ainda está em apreciação no Tribunal Administrativo de Braga”, acrescentou João Costa.
Os encarregados de educação dos dois alunos em questão, que são irmãos, não autorizaram os filhos a frequentar as aulas de Cidadania e Desenvolvimento, defendendo que os assuntos dados são competência das respetivas famílias.
O caso gerou polémica nos últimos dias: de um lado, um manifesto assinado por várias personalidades – como Cavaco Silva – que pede o fim da obrigatoriedade da referida aula e, do outro, um manifesto com mais de seis mil assinaturas que defende a continuidade de obrigatoriedade destas aulas.