Os Açores vão a votos no próximo dia 25 de outubro e o PS tenta manter a maioria absoluta, enquanto os sociais-democratas procuram reduzir a distância, por comparação com o ato eleitoral de 2016, enquanto o CDS aposta tudo nas regionais açorianas para manter ou reforçar os quatro mandatos. E há uma incógnita que pode vir a ter leituras nacionais.
Este é o primeiro ato eleitoral com Francisco Rodrigues dos Santos à frente dos destinos do CDS, ainda que com dimensão regional. E o líder do CDS já fez pelo menos duas deslocações aos Açores, empenhando-se neste ato eleitoral. Problema? Ninguém sabe se os centristas conseguirão manter os quatro mandatos que têm. Mais, o Chega também faz o seu teste neste ato eleitoral. E seria um problema se o partido liderado por André Ventura se batesse pelo mesmo número de mandatos ou ficasse à frente dos centristas.
Esta semana, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou:«Se há partido que pode tirar a maioria absoluta ao PS nestas eleições é o CDS. O CDS não significa uma alternância de políticas, mas uma verdadeira alternativa assente em propostas concretas e em protagonistas renovados em cada uma das nove ilhas. Nós temos um programa concorrente ao socialismo».
Tanto o BE como o PCP procuram ainda reforçar a sua votação numa campanha que já levou também a Comissão Nacional de Eleições a exigir à Autoridade Tributária o respeito pelo dever de imparcialidade, depois de uma missiva sobre o voto em mobilidade enviada por e-mail e assinada pelo Governo regional (PS) sob o lema «o futuro dos Açores está nas suas mãos».