André Silva, do PAN, afirmou, esta sexta-feira, que o Governo está a ponderar impor um confinamento geral na primeira quinzena de dezembro, de modo a preservar o período de Natal.
O deputado, que falava aos jornalistas no final da reunião com o primeiro-ministro destinada a discutir medidas de combate à covid-19 que vão sair do Conselho de Ministros extraordinário deste sábado, fez, no entanto, questão de frisar de que não é certo que o Executivo decrete o confinamento, e que se o fizer terá de ser no âmbito da vigência do estado de emergência.
A hipótese, admitiu André Silva, "foi aflorada em termos de fim de gradualismo, ou como uma medida mais restritiva". E acrescentou: que "essa medida não está certa e segura, mas que tudo dependerá daquilo que resultar da posição do Presidente da República na medida que depende de uma declaração de estado de emergência".
O líder do PAN adiantou que "na opinião do primeiro-ministro, se for o caso, essa medida procura antecipar ou prever aquilo que poderá ser um impacto enorme ao nível do Natal, fazendo com que as pessoas fiquem mais consciencializadas e reduzam os contactos. É preciso que se chegue ao Natal com a possibilidade de juntar a família", sublinhou.
O confinamento geral não é “um dado adquirido, mas é uma hipótese que está em cima da mesa, antevendo um agravamento do contexto epidemiológico", acrescentou.