Em declarações aos jornalistas, Rui Rio disse estar de acordo com a proposta do Governo relativamente ao Estado de Emergência. O presidente do PSD assume que vê o Estado de Emergência "como uma necessidade para dar ao Governo o quadro legal e constitucional necessário para poder tomar as medidas que se venham a impor" e acrescenta que o partido está "do lado da situação e não do lado do problema" dizendo ainda que "só faltava agora, quando estamos com este problema no país, começarmos com problemas constitucionais e o Governo ter que tomar determinada medida e não poder por razões de inconstitucionalidade".
Relativamente às medidas do recolher obrigatório, Rui Rio acredita que "não é por se proibir as pessoas de andar na rua entre as 23 horas e as 6h que resolve grande coisa". Mas que se o objetivo é evitar ajuntamentos que acontecem ao fim-de-semana, então "é uma questão de se monitorizar e ver se é necessário ou não".
O presidente do PSD admite que a população possa ficar insatisfeita com um novo confinamento e que é normal que os pequenos partidos vão atrás dessa insatisfação mas que "nós não somos um pequeno partido, somos um grande partido, estamos do lado da solução".
Tanto a Iniciativa Liberal como o Chega não pensam em aprovar o Estado de Emergência mas preferem esperar pelo decreto.