O primeiro-ministro garantiu, esta terça-feira, que não haverá fusão entre a PSP e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), hipótese que tinha sido referida pelo diretor nacional da PSP.
“O programa de Governo prevê uma separação muito clara em o que são as funções policiais, no policiamento de fronteiras, a dimensão administrativa e o relacionamento dos estrangeiros que residem tal como nós em Portugal. Deve haver clara separação”, afirmou António Costa, numa conferência de imprensa após uma reunião sobre o plano de recuperação económica do país.
“Todos conhecem o programa do Governo e o que tinha previsto em matéria de reforma de polícia de estrangeiros”, que “tem vindo a ser preparada e vai ser executada nos termos em que está prevista pelo Governo”, sublinhou.
Recorde-se que Magina da Silva anunciou a hipótese da fusão no domingo, depois de uma reunião com o Presidente da República.
O chefe do Executivo fez ainda questão de salientar que “não há decisões finais tomadas”. E acrescentou: “Há uma orientação geral definida e não passa seguramente nem por fusões de polícias nem por cenários desse tipo”.